Planejamento tributário: pessoas físicas não podem ter o fisco como sócio

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Planejamento Sucessório no Tocantins: A Transformação do Agro com a Holding FamiliarO brasileiro nato é, por natureza, insatisfeito com a quantidade de impostos que paga. E de fato tem toda razão. O Brasileiro sofre com umas das cargas tributárias mais pesadas do mundo, seja do pãozinho da padaria ao carro financiado. Mas o que muita gente ainda não entendeu é que só reclamar não resolve. Pelo contrário, continuar na inércia é, muitas vezes, um atalho para pagar ainda mais do que o necessário.

A pessoa física, quem recebe e transfere dinheiro direto do CPF, não escapa do peso dos tributos. Um exemplo clássico é o Imposto de Renda. Dependendo da renda anual, o contribuinte pode pagar até 27,5% ao estado. Ou seja, é como se o Fisco fosse seu sócio, levando um terço de tudo que você ganha. E essa é só a ponta do iceberg.

Mas há uma saída. A boa notícia é que é possível, de forma absolutamente legal, reduzir essa mordida do “leão”. Por meio de estruturação jurídica adequada e planejamento tributário individualizado. Dependendo do tipo de renda que você recebe e da forma como ela é declarada, é possível pagar até 4% a menos de imposto. Menos burocracia, mais economia.

Outro tributo que pesa bastante e chega em um momento delicado da vida é o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Esse imposto é cobrado quando alguém falece e os bens precisam ser transferidos aos herdeiros. A alíquota pode variar entre 4% e 8%, dependendo do estado, fora as despesas com advogados, cartórios e o próprio inventário, quando judicial. E tudo isso pode ser drasticamente reduzido, ou até evitado, com um planejamento sucessório bem feito.

A verdade é que, ao contrário do que muitos pensam, não é só o empresário que precisa de planejamento tributário. Qualquer pessoa que tenha bens, investimentos, uma aposentadoria ou mesmo uma renda recorrente pode, e deve, se proteger. Isso não significa burlar o sistema, mas entender como ele funciona e usar as ferramentas legais disponíveis para pagar menos impostos e direcionar esses valores para viver melhor.

Portanto, se você se orgulha de “pagar tudo certo”, ótimo. Mas pagar certo não é o mesmo que pagar mais. E pagar mais do que deveria é entregar seu suado patrimônio para a falta de informação.

Busque orientação de um advogado especialista. No fim das contas, esperar de mãos nos bolsos é deixar o Fisco levar o que puder. Olhar de frente, planejar e agir é pagar menos, dentro da lei e com inteligência.

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